Sal e gravidez: todo cuidado é pouco

Sal e gravidez: todo cuidado é pouco, e a saúde é sempre a melhor aliada!

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tempero mais usado no preparo dos alimentos é o sal. Também conhecido como sal de cozinha, o cloreto de sódio é um micronutriente fundamental para o organismo e é obtido por meio da dieta. Mas, a quantidade deve ser adequada para não provocar problemas de saúde.

 

Caso a ingestão de sódio for menor que a quantidade recomendada pode provocar alterações no funcionamento normal do organismo como a queda da pressão arterial. Por outro lado, se a quantidade ingerida ultrapassar a necessária, efeitos adversos e mesmo toxicidade severa podem ocorrer.

 

O corpo precisa do sódio, obtido por meio da ingestão do sal e de alimentos que contêm sódio. Entretanto, os brasileiros consomem cinco vezes mais sal que a recomendação de 5 g, que equivale a uma colher rasa de chá por dia. Quando consumido em excesso, o sal/sódio provoca retenção de líquidos, causando inchaço e aumentando o risco de desenvolver pressão alta.

 

Na gravidez, devido às alterações que ocorrem no corpo da mulher, há uma tendência maior de reter líquidos, portanto exagerar no sal pode agravar ainda mais esse problema e ainda levar a um aumento de pressão, o que pode causar pré-eclâmpsia.  Já uma redução radical na ingestão de sódio pode diminuir o fluxo de sangue que chega até a placenta.

 

Com tantos números, fica difícil saber qual a recomendação de ingestão de sal na gravidez, certo? De acordo com o Institute of Medicine, a quantidade de sódio ingerido deve ser 1,5 – 2,3 g, o equivalente a aproximadamente 3– 6g. Se a mulher for hipertensa, torna-se obrigatório o controle mais rigoroso, pois a doença pode evoluir, representando um grande risco para a gestante e para o feto.

 

Mas, não se iluda achando que quem não acrescenta sal na comida come pouco sal. Estima-se que 75% do sal que consumimos seja proveniente de alimentos industrializados, os quais são associados ao aumento da pressão arterial. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) encontrou sanduíches (fast food) cujas unidades oferecem quase 80% do sódio recomendado por dia.

 

Para facilitar, selecionamos algumas dicas que ajudam a manter a ingestão de sódio dentro das recomendações e evitar problemas de saúde nesse momento tão mágico da vida da mulher:

 

  • Troque o sal de cozinha por ervas que acentuam muito mais o sabor da comida;
  • Evite molhos prontos, como o shoyo e ketchup;
  • Produtos em conserva e embutidos (salsichas, bacon, linguiças, frango pré-preparado) são as opções mais ricas em sódio. Nesse caso, prefira os cortes de carne e frango frescos.

 

– As comidas prontas congeladas são outra “pegadinha”, possuem sódio em excesso;– Leia os rótulos de alimentos antes de consumi-los. Escolha sempre aquele qque tiver menos de 120 mg de sódio em 100g de alimento.

– O pãozinho francês branco é um vilão” camuflado. Uma unidade padrão tem aproximadamente 350 mg de sódio.

Os TOP 05 do sódio na prateleira do supermercado

  • Macarrão instantâneo
  • Massas congeladas
  • Caldos e temperos prontos
  • Mistura para sopa instantânea
  • Nuggets, Frango à milanesa recheado congelado
  • Queijo parmesão

 

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