Acabou de sair a avaliação do risco de câncer associado ao consumo de carne vermelha e carne processada feita pela International Agency for Research on Cancer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Foi feita uma revisão com mais de 800 estudos científicos, nos últimos 20 anos, e foram encontradas fortes evidências de que o consumo de carne vermelha causa câncer, principalmente colorretal, mas também foram associados com câncer de pâncreas e próstata.
Os pesquisadores concluíram que o consumo diário de apenas 50 gramas de carne processada aumenta o risco de câncer colorretal em 18%. Em relação à carne vermelha, o consumo diário de 100g leva ao aumento em 17%. Pode parecer um risco pequeno, mas à medida que o consumo aumenta, eleva o risco.
De qualquer forma, precisamos lembrar que a carne vermelha não processada, ou seja, fresca, tem nutrientes importantes para o organismo humano, desde que consumida na medida certa.
A carne vermelha refere-se a todos os tipos de carne de músculo de mamíferos, como carne bovina, vitela, porco, cordeiro, carne de carneiro e de cabra.
Carne processada refere-se a carne que tenha sido transformada através de salga, secagem, fermentação e outros processos para melhorar o sabor ou a conservação. Além disso, as carnes processadas contêm mais carnes de porco, mas podem ter também carne bovina, aves, vísceras, ou produtos cárneos, como o sangue. Exemplos de carne processada incluem presunto, salsicha, carne enlatada, carne seca, carne enlatada e preparações com molhos à base de carne.
Considerando que um grande número de pessoas consome carnes vermelha e processadas, o impacto global sobre a incidência de câncer é de importância para a saúde pública. Estes resultados devem servir para alertar a população e comissões científicas para atualizar recomendações para limitar a ingestão de carne com o objetivo de diminuir o risco de câncer.
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