Gordura trans: nem tudo é o que parece!

Gordura trans: nem tudo é o que parece!

 

Você costuma ler os rótulos para saber se um produto tem ou não gordura trans?

E se o rótulo indicar que o produto é isento de gordura trans, você o compra? Então, é melhor ler essa matéria com atenção!

Diversos estudos indicam que além do baixo teor de gorduras trans, é importante também que os alimentos tenham pequenas quantidades de gorduras saturadas e uma boa relação dos ácidos graxos poli-insaturados, como o ômega 3 e o ômega 6.

A indústria alimentícia começou a usar a gordura trans para substituir o uso de gordura animal, rica em gordura saturada e colesterol, que aumenta o risco cardiovascular, entre outros efeitos negativos para a saúde. Porém, a gordura trans é tão ruim quanto a saturada.

É uma gordura de origem vegetal, que passa por um processo industrial de hidrogenação. Estudos científicos comprovaram que essa gordura é extremamente prejudicial à saúde: além de aumentar os níveis de colesterol ruim, o LDL, também diminui a taxa de colesterol bom, o HDL. E isso significa elevar o risco de arteriosclerose, infarto e acidente vascular cerebral.

Por isso, desde 2006, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) obrigou a indicação da quantidade de gordura trans nos alimentos industrializados. Enquanto isso, o Ministério da Saúde tem se esforçado para proibir o uso da substância no Brasil.

Mas, tecnicamente, a retirada da gordura trans, sem alterar o sabor do alimento, aumenta o custo do produto e nem sempre apresenta características saudáveis. As indústrias têm substituído a gordura trans pelo óleo de palma, por exemplo. Essa gordura, embora de origem vegetal, também não apresenta uma boa quantidade de gorduras boas. Portanto, não adianta apenas a retirada da gordura trans se a substituição não é adequada do ponto de vista nutricional.

E tem mais: o consumo de alimentos com grande quantidade de gordura e calorias pode levar ao aumento de peso, o que eleva o risco de hipertensão e colesterol alto, que são importantes fatores de risco para as doenças cardiovasculares, principais causas de morte no Brasil e no mundo.

A dica é você reduzir o consumo de alimentos industrializados, aumentar a ingestão de frutas, verduras, legumes, grãos, castanhas, etc.
Quando optar por um produto processado, leia sempre o rótulo e fique de olho na lista dos ingredientes, mesmo que seja isento de gordura trans.

 

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