É fome mesmo?

Você sabe diferenciar a fome física da fome emocional? A primeira está relacionada à necessidade fisiológica de alimentar-se e costuma passar assim que você consome um alimento. Já a segunda aparece em momentos de ansiedade, nervosismo, estresse e até mesmo depressão. Porém, nem sempre conseguimos diferenciar a fome e reconhecer o motivo pelo qual estamos comendo. E isso é um verdadeiro perigo para a saúde!

 
Quando uma pessoa come para obter nutrientes, ela tende a buscar alimentos que têm a composição nutricional adequada para suprir as necessidades fisiológicas do organismo no momento, como baixa quantidade de glicose no sangue, queda da pressão arterial e diminuição da temperatura corporal.

 
Porém, será que é preciso diminuir totalmente o estoque de nutrientes do organismo para que uma pessoa sinta fome? Não!

 
Na verdade, o organismo é capaz de detectar diminuições mínimas na concentração de nutrientes e, em consequência, gerar sinais que vão desencadear a ingestão de alimentos. Mas, será que só comemos quando temos fome? Não! A ingestão de alimentos também pode ser estimulada pela hora do dia e pela aparência e aroma dos alimentos, entre outras condições. Todos nós temos experiências alimentares relacionadas a fatores emocionais e ao convívio social.

 
Quando se come sem ter fome e essa energia não é gasta, as calorias e os nutrientes ingeridos, além da necessidade, serão estocados em forma de gordura, aí que mora o perigo. Pense nisso na hora de comer aquele brigadeiro extra na festa ou de repetir a refeição, simplesmente por vontade e não por fome. Lembre-se que o cérebro demora 20 minutos para receber a mensagem de saciedade. Além disso, reflita se a fome é física ou emocional.

 
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