DHA da gestação à infância

Saiba mais sobre o DHA e turbine o desenvolvimento do seu filho!

 

Em 2014, a Associação Brasileira de Nutrologia divulgou o I Consenso sobre recomendações de DHA durante a gestação, lactação e infância.  Esse nutriente é fundamental para o desenvolvimento cerebral e da visão das crianças. Estudos apontam que ele deve fazer parte da dieta da mãe desde a gestação. Dada a importância do assunto, que tal conhecer melhor o DHA?

 

O DHA, do inglês docosa-hexaenoic-acid, é um tipo de gordura da família do ômega-3, bastante pesquisado por exercer inúmeras funções no organismo. A função de maior destaque é a cerebral. O DHA participa na formação da bainha de mielina, uma capa protetora das células cerebrais, e ajuda na transmissão de sinais entre essas células. A concentração de DHA no cérebro dos recém-nascidos é dependente da ingestão de DHA pela mãe durante a gestação. Portanto, a principal dica é consumir alimentos ricos em DHA nesse período.

 

Em 2006, um estudo relacionou a carência de DHA com déficits neurocognitivos, ansiedade, agressividade e depressão. Como a formação do cérebro se inicia na fase intrauterina, é importante que as futuras mamães incluam o nutriente na dieta. Além disso, um artigo da revista Arquivos de Medicina, publicado em 2014, mostrou que o DHA influencia positivamente a função imunológica fetal por meio de diversos mecanismos.

 

Outros pontos que merecem destaque apresentados no I Consenso sobre recomendações de DHA mostram que o consumo desse nutriente pela mãe pode aumentar o peso do recém-nascido, a acuidade visual e reduzir a ocorrência de infecções respiratórias no primeiro mês de vida.

 

No que diz respeito às recomendações durante a gestação, os estudos não mostram a quantidade exata de DHA, que pode variar de 200 mg a 600 mg por dia. Lembrando que as gestantes devem ficar atentas com o alto consumo de peixes. Embora seja um alimento cheio de vitaminas e minerais, eles também podem esconder altos níveis de metais pesados e de micro-organismos que levam à intoxicação, portanto, saber a procedência do pescado é FUNDAMENTAL. Há também a suplementação de DHA em cápsulas, líquido ou outras apresentações.

 

A Associação Brasileira de Nutrologia alerta que a concentração de DHA no leite materno é dependente do consumo desse nutriente pela mãe. De modo geral, recomenda que independente da dieta, toda gestante deve ingerir suplemento de DHA diariamente, preferencialmente obtido por meio de extração de algas para evitar a contaminação com metais pesado sugerindo então a suplementação com 200 mg. Mesmo assim, vale consultar o nutricionista para saber quanto desse nutriente é necessário para você e seu bebê.

 

Agora que você já sabe o que o DHA pode fazer pelo seu bebê, que tal compartilhar com as amigas gestantes?

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