Aprenda a conviver e a minimizar seu estresse!
No mundo profissional, estresse e sucesso parecem andar juntos. E são inversamente desejados: enquanto o sucesso é sempre bem-vindo, o estresse acaba fazendo as vezes de vilão, embora seja necessário um empurrãozinho seu em momentos importantes. Como na história do veneno e do remédio, o que entorna este caldo é a dose.
Estresse pode ser entendido como uma reação física e mental do organismo a um esforço extremo ou importante. Em situações de alerta, ele ativa processos hormonais e nervosos, isso explica o aumento do ritmo cardíaco e do estado de vigilância. Quando precisamos tomar uma decisão rápida, como correr em situação de perigo, o estresse é bastante útil. Por outro lado, ele se torna prejudicial quando fica constante, sem nos dar o tempo necessário para relaxar.
Nosso corpo, submetido a uma pressão excessiva, perde suas forças físicas ou emocionais. O estresse retira o potencial de realização e gera perturbação. A pressão que desencadeia essas reações todas pode vir da própria pessoa, que se cobra um desempenho perfeito em determinada situação. Em outros momentos, a cobrança vem de fora e não se tem controle sobre ela.
Evitar situações ou desistir de algum objetivo para fugir do estresse não são atitudes produtivas. É preciso criar estratégias para controlar os fatores estressantes e aprender a lidar com as situações e com as pessoas com que nos relacionamos. Para isso, é imprescindível ter controle sobre o que se pensa e o que se faz e identificar o que exatamente desencadeia em você as reações de estresse, os seus agentes estressores.
De uma forma geral, eles podem ser divididos em 12 categorias:
→Emocionais ou internos: neste grupo, estão incluídos os medos e ansiedades, como a preocupação com a estabilidade no emprego e a impressão que causamos nas pessoas, e também características da personalidade de cada um – perfeccionismo, pessimismo, desconfiança, sensação de impotência.
→Familiares: aqui estão compreendidos os rompimentos amorosos, os problemas financeiros que as famílias enfrentam, questões relacionadas com filhos, tanto no que diz respeito à rebeldia quanto à perda ou à saída deles de casa.
→Sociais: englobam a forma como interagimos com as situações que surgem na vida em comunidade, como em encontros, festas, discursos públicos.
→Mudanças: o que sentimos quando as mudanças ocorrem em nossas vidas, sejam elas relacionadas a mudar de emprego ou à chegada de um bebê.
→Químicos: provocados pelo uso em excesso de quaisquer substâncias como álcool, nicotina, cafeína ou tranquilizantes.
→Trabalho: as pressões por desempenho, cumprimento de prazos, os humores da chefia ou as relações com os pares são gatilhos desse tipo de estresse.
→Decisão: tomar decisões importantes em qualquer área da vida também provoca estresse.
→Fobias: quando se tem uma fobia, a situação que a provoca é um fator extremamente estressante.
→Físicos: sobrecarga de trabalho em número de horas, alimentação desequilibrada, ou questões como gravidez, tensão pré-menstrual ou excesso de exercícios estressam o organismo de forma intensa.
→Doença: neste grupo estão as doenças de longo ou curto prazo que podem provocar o estresse (por requererem um repouso muito longo, por exemplo), serem provocadas (herpes) ou agravadas (enxaqueca) por ele.
→Dor: a dor aguda ou crônica pode tanto provocar o estresse quanto ser agravada por ele.
→Ambientais: locais barulhentos, poluídos, apertados, sem conforto térmico são estressores.
Há outros tipos de fatores que desencadeiam o estresse. O importante é que cada pessoa perceba qual é o seu e, a partir daí, desenvolva estratégia para diminuir a intensidade deles, já que eliminá-los muitas vezes não é de fato viável. Um local de trabalho barulhento é estressante, mas o emprego é necessário, então um tampão de ouvido pode ajudar a contornar o problema.
Analise os seus fatores estressantes e tente dividi-los entre os que são facilmente solucionáveis, como este exemplo do tampão, os que podem ser diminuídos ou amenizados e os que você vai precisar aprender a tolerar. Para cada um desses grupos, anote as estratégias que você experimentará para conseguir administrar o seu estresse.
A partir daí, a solução se dá em três etapas:
→É preciso querer superar de fato as situações que provocam em você o estresse. Ter isso claro é muito importante. Sair do lugar de vítima e para o agente do seu bem-estar.
→“Desenvolver tecnologia” para resolver as questões da forma possível. Para isso, é preciso avaliar com muito realismo as implicações do rompimento de um namoro, por exemplo, se esta for uma situação que provoca estresse e decidir, escolher o que fazer para solucionar o problema ou modificar a situação de forma que os efeitos dela já não sejam tão prejudiciais a você.
→Ao tomar a decisão, coloque em prática. Muitas vezes até isso é um fator estressante, mas é preciso implementar as decisões que tomou. O medo de errar não pode imobilizar. É preciso lembrar que, se não der certo, pode-se até ter um problema, mas ele será diferente do problema anterior. Pronto, outro ponto de partida.
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